Saudações circenses!
Quem tem acompanhado minuciosamente o cinema nacional, sabe que é coisa de primeira linha. Hoje, por exemplo, me arrebatou Baixio das Bestas, de Cláudio Assis (que dirigiu também Amarelo Manga, outra obra-prima).
Sem palavras para O Cheiro do Ralo, Árido Movie, Nina, Lavoura Arcaica e muitos outros.
De primeiríssima está também o cinema argentino (aliás, o cinema latino-americano em geral, que comentarei más adelante).
Mas, a homenagem hoje vai mesmo para o melhor filme brasileiro que já vi: Latitude Zero.
Zero
(Para Toni Ventura, Débora Duboc e Cláudio Jaborandy)
Prego pregado bem pregado
nas janelas-portas-lucidez.
Dois bichos na poeira.
Bestiais criaturas secas
no violento limite.
Garimpo seco.
Gente zero.
Primorosa arte viva:
viva o cinema nacional.
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