Honoráveis:
Eis que ontem fizemos roda de leitura (talvez descarrego seja o termo mais apropriado) e uma das figuras nos propiciou um momento extasiante ao ler uma passagem de "O Tempo e o Vento". As mulheres presentes no recinto todas pararam de respirar enquanto a descrição dos "sintomas" de Ana Terra eram lidos pela voz "golpe baixo" do moço também "golpe baixo" em questão. Todas nos identificamos com o texto, claro, dada nossa condição de mulheres de naipe exclusivo.
Cheguei em casa e rascunhei algo que talvez necessite ainda ajuste, mas tenho que aproveitar o frescor do episódio:
Vejam os senhores o caso de Ana Terra
e seus célebres calores.
Ao fim e ao cabo aparece-lhe
(depois do touro)
o índio Pedro
e soluciona-lhe a vida.
E quanto a mim?
Meu sangue ferve
e onde estão os riachos
e as varejeiras
e o vento?
Onde estão
os gravetos secos
que avisam se algum Pedro Missioneiro
está por perto?
Um comentário:
que te falo de Pedro o missioneiro? acho que toda ana terra deveria mercer um, por um instante que fosse. Acho que o teu deve estar por essas bandas, ainda meio sem sentido,mas uma hora te encontra no riacho...em tempo...a esperança...sempre ela.
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